terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Sonhei


    Hoje sonhei, com o PAI NATAL. Não estava vestido de vermelho, mas sim de Dourado, trazia incenso e mirra, em vez das renas, eram camelos muitos muitos e muitos...

Fui ver e do oriente chegavam, as coisas que iam ajudar a matar (eliminar) a fome, acabava a tristeza deste povo que voltava a ser feliz e digno.

   Acordei, vi onde estava,as dores eram insuportáveis, chorei, mas chorei, como estou a chorar agora, copiosamente.

   Já não aguento mais.....

       carmita/dez/2012

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

A despedida

 A  despedida
 
Adeus meu querido, nunca mais te vou encontrar. O nosso caso acabou, ficou a certeza da minha solidão. Adeus meu príncipe, estás velho e tu sabes que nem um asilo há para ti. Vou fazer desta perda a tentativa de sobreviver a mais um desafio.
Mas tu meu companheiro ao partires, vais-me deixar cada vez mais isolada do mundo lá fora. Obrigada, lembra-te só tivemos um furo, não tivemos nenhum acidente, portamo-nos sempre bem, com muito brio, camaradagem e sobretudo dignidade.


Eu uma sobrevivente, vou lutar muito para continuar…!

OBRIGADO COMPANHEIRO, ADEUS PARA SEMPRE.

(Homenagem ao meu Primera 56-67-AX-no dia 31/7/2008)

P.S. foi para a sucata.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Cores da minha vida


 
  As minhas cores! Ainda que não sejam as cores da minha vida, eram as que eu desejava, para viverem sempre comigo.....

       carmita/2012

Lágrimas

 
A CHUVA BATIA NO VIDRO, SUAVE
ERAM AS LÁGRIMAS DA NATUREZA.
O CÉU ESTAVA CINZENTO COMO EU,
O CINZA CONTRASTAVA COM AS FOLHAS,
ERAM DE OUTONO AVERMELHADAS.
GOTA A GOTA, PINGO A PINGO,
A NATUREZA COMO EU CHORAVA.
TRISTEMENTE , OLHAVA E PENSAVA
COMO É POSSIVEL, TANTA SINTONIA.
O CÉU ESTAVA TRISTE,
CHORAVA NA RUA,
EU ESTAVA TRISTE, E…
CHOVIA NO MEU CORAÇÃO

          carmita/2012

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Folhas Caídas

Folhas caídas
São as folhas de árvores que ao acaso fui encontrando, umas maiores, outras mais pequenas, de todos os feitios e cores.Todas elas estavam no chão, .O mais importante, foi ao olha-las o que eu senti, ao vê-las ali e tristes abandonadas, tal como
eu me encontro muitas vezes. O ciclo da vida é mesmo assim e o que
nos ajuda, é que após O Outono, vem o Inverno, a Primavera, até chegarmos ao Verão onde o sol nos abençoa e nos
dá forças para continuar.
carmita-20-8-2008

                    carmita/2012

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

A VIDA


A vida é como um livro,
Mesmo que não o leias,
Não o deites fora


       carmita/2012

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A PRINCESINHA DE SANFINS




     Era uma vez uma princesinha que se chamava Ísis. Todos os anos, no verão ia com a sua família passar férias, a Sanfins do Douro, .uma terra de gentes de paz, e hospitaleira. Assim que chegava, procurava instalar-se no melhor canto da casa, ou seja no sitio mais sossegado, sem confusão do entra e sai das visitas, e do reboliço de uma casa de férias.
    O stress da viagem de carro, deixava-a de rastos, nos primeiros dias era só descansar, pelo contrário a sua família, era um entra e sai, sem parar.
    Escusado será dizer que assim que eles saiam ela deitava-se na sua caminha e dormia, e dormia…
    Do seu canto, ela ouvia as coisas mais incríveis, era a Toninha e as suas histórias infindáveis, sobre o passado vivido em Sanfins.
    No seu canto Ísis suspirava, encolhia os ombros e até parece que sorria.
   Quando estavam lá os Charolas, para passarem um fim de semana, era de morrer a rir, pois o Sr. Tininho, e D. Toninha animavam os serões com as suas anedotas reais e inventadas. O Sr. António devido à sua doença, ouvia tudo com muita atenção. O João e a Catarina namoravam e D. Carmita ria às bandeiras despregadas.
   Do seu canto especial, a princesinha era atormentada, com o barulho dos foguetes, dos bombos, das fanfarras. Eram as festas populares e o povo adorava. Vinham do estrangeiro, filhos da terra que saíram à anos para outros países à procura de uma vida melhor, e voltavam nesta altura para festejar, em  honra de Nossa senhora da Piedade.
   A certa altura a princesinha Ísis começava, a sentir saudades da sua casa de Lisboa, o seu 5º. Andar era mais tranquilo.

Ísis era a única na família, uma gata cinzenta e branca, e onde quer que estivesse, era o charme, que nem todas as criaturas conseguiam ter. Era preciso ter berço, e o de Ísis era um berço de Gata com postura de Rainha.

               carmita/nov/2012

Palavras que nos ensinam:

  Mãe há só uma a minha