quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

SOBE, QUE SOBE

Sobe, que sobe, garota sobe,
Sobe, que sobe as longas escadas.
Ao fim do dia, já cansada,
Paras...olhas para trás,
E... não vês nada.
Fitas a vida de frente,
Olhos nos olhos, o futuro,
Sentes a brisa suave, e quente.
A brincar com os teus caracóis,
De criança crescida, abandonada.
A vida é desilusão, sem emoção,
É a obrigação de viver, sem nada.
Subiste, subiste, essas escadas.
Cansada sentiste, a chuva,
Fria, muito fria, gelada.
Entre as nuvens, veio o sol,
Que te fez sorrir e aquecer.
Aquele raio de sol, doce e quente,
Poisou leve , suave, no teu rosto,
Trigueiro, lindo e carente.


       carmita/Nov/2013

 

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Carmita todos os dias





O desejo de se ver bonita levou-a  endireitar as costas, Formosa? Para Quem? Para si própria, com certeza!

                                                                         Collete 

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

E Ela disse-me




       Se um animal não desiste e vem sempre afagar-nos, quem somos nós simples mortais para desistir, sem ao menos ter-mos lutado??????





          stóriasdacarmita

domingo, 8 de dezembro de 2013

Este Natal



                   Mais um Natal, um na linha decrescente da minha vida.

                   Este Natal embora a chuva de tristeza caia lá fora, na nossa família temos um motivo de grande alegria a Margarida, que no ano passado estava da barriguita da mãe, este ano com 11 meses vai estar connosco, vai ser um Natal cheio de alegria e sobretudo de vida.

                   Margarida a nossa flor.




   Xtóriasdacarmita Nov/2013

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

A MINHA AVÓZINHA

 Era uma vez uma família, que vivia nos arredores de Lisboa, à beira de um rio.
 A mãe da avozinha tinha um “negócio”, lavava roupa das senhoras de Lisboa. Tudo isto se passava, entre ir a Lisboa, buscar a roupa numa carroça, lavar a roupa no rio e voltar a entregar.
 Lavava-se a roupa de joelhos, numa joalheira, que era de madeira, e havia uma pedra larga e lisa, meio dentro de água, era aí que a roupa era esfregada, com sabão azul e branco creio eu, que era o único naquela época. Todas as mulheres, ou sejam as mais novas, juntavam-se ali para lavar a roupa e ao mesmo tempo iam tagarelando e cantando.
 A minha avozinha uma vez por semana com as suas vizinhas e amigas, ia levar a roupa, passando pela mata do estádio nacional, por caminhos centenários, desembocando numa “estrada” lá para os lados do Dafundo. Semana após semana , ano após ano, a avozinha lá ia, até que casou com o avô Policarpo.
 Mariana, assim se chamava a avozinha, e Policarpo tiveram três filhos. O meu pai era o filho era o mais novo. Com o passar dos tempos e com a idade a avozinha foi ficando debilitada e doente.
 O que mais recordo desta relação avó netos, entre muitas situações, de piqueniques passeios idas ao teatro etc., o que mais me marcou, foram as histórias intermináveis que ela nos contava. A minha avozinha tinha o dom da palavra, e aquele jeito que nem todos temos da interpretação.
 Muitas vezes, ou quase sempre chamava-nos, sobretudo quando ia descansar, para nos contar  histórias, era uma atrás da outra e nós sempre a pedir, conte a do rato, a da princesa, a da bruxa má e por aí adiante Um dia ou ela estava mais cansada, ou realmente com sono, a meio de uma história, começou a dizer:
-e depois, e depois…e nós que estávamos a ver que ela não acabava, começamos, Avó! Avó! Ela acorda de repente e diz: - depois, depois lá foi aquela porra toda, gargalhada geral, avozinha desatou a rir e nós nunca lhe dissemos o porquê de tanta risota.
 Os ouvintes eram três , eu o meu irmão e o meu primo.
 Foram momentos marcantes ,e de muita felicidade, tanto que quando tive os meus filhos, comprei uma enciclopédia para crianças, que se chamava “histórias de todo o mundo”, eram os contos da avozinha, li-as aos meus filhos, tentando transmitir a magia, que eu encontrara. Hoje estou preparada para um dia ser avozinha e dar magia e alegria aos meus netos, como eu a recebi.
      Obrigada Avó.

                
         Xtórias da carmita/Julho 2009-07-10

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

E Ela disse-me:



         Todos procuram Deus, mas de várias maneiras, credos e religiões.





                   carmita/Nov/2013  (livro E Ela Disse-me)

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Vontade



        De pegar numa caneta ou num lápis bem afiado, e começar uma prosa sem fim. Sem vergonha da minha ignorância, mas com a força das palavras, num Português, que todos entendam.
        Fico maravilhada quando vejo bibliotecas dos quatro cantos do Mundo. Aquele "amontoado" de livros, é como uma luz que me atrai, atrair é fácil ir é difícil.
        Aprendi a ler e a escrever, andei na escola, estudei muito, não cheguei à Universidade mas, continuo a querer uma caneta ou um lápis bem afiado para partilhar os meus pensamentos.








           carmita/nov/2013

Palavras que nos ensinam:

  Mãe há só uma a minha