Estava
na praia, sozinha, deitada na areia tentava ler, estava triste.
Absorvida,
com as letras e a tristeza, não me apercebi , o que se passava
a meu redor.
De
repente , Senti uma mãozinha que me tocava, era uma menina,
sorri e disse-lhe: olá, no mesmo momento sentou-se ao meu
colo, e abraçou-me com muita força e ternura, como à
muito tempo eu não era abraçada. Sorriu-me voltou a
abraçar-me. Sempre a sorrir-me e eu a falar com ela, tocou-me
no meu peito e apertou-me outra vez com muita força e deu uma
gargalhada. A mãe entretanto veio atrás dela-me,
pediu-me desculpa, e queria que ela saísse do meu colo, em vez
disso continua e dá-me um beijinho foi-se e nem me disse
adeus.
Para
mim ficou a doçura da abraço forte e meigo, cheio de
inocência. Foi tão real, só podia ser um anjo.
Carmita /Set/2009