quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Na capoeira


Era uma vez um galo, uma galinha e dois pintainhos que viviam numa capoeira.
Os pintainhos cresceram e ficaram pintos. O galo ficou triste com a vida,
olhou para a galinha e reparou que já lhe faltavam algumas penas, já não punha ovos, não era a mesma.
Os pintos quando podiam olhavam a mãe –galinha e de vez em quando davam-lhe umas bicadas. O galo nem se fala, até os mais velhos a pisavam.
Que fazer?! Pensou a galinha. Era verdade, era posta de lado em muitas coisas, só era requisitada nos SOS. A galinha queria inverter as coisas,mas eram bicadas daqui outras dali, era insuportável, lembrou-se que talvez o Deus dos galináceos tivesse pena dela e a ajudasse nesta situação. A verdade é que a força era pouca, mas a esperança era muita.
Até  no Natal a magoavam, mas esta galinha, acima de tudo adorava o Natal,
E chegou à conclusão, não havia nada a fazer…estava escrito.!





Folhas caídas



São as folhas de árvores que ao acaso fui encontrando, umas maiores, outras mais pequenas, de todos os feitios e cores.Todas elas estavam no chão, eram de várias cores .O mais importante, foi ao olha-las o que eu senti, ao vê-las ali e tristes abandonadas, tal como
eu me encontro muitas vezes. O ciclo da vida é mesmo assim e o que
nos ajuda, é que após O Outono, vem o Inverno, a Primavera e assi sucessivamente, até chegarmos ao Verão onde o sol nos abençoa e
dá forças para continuar.



quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Fugiste




           Quando te foste, procurei-te por todo o lado.
           Corri, andei, olhei, para todos os lados e nada de ti.
            Por dentro, nem sei explicar, parecia que tudo se partia, por fora, na minha cara, estava espelhada a decepção.Os meus braços e as minhas pernas eu mal os sentia, o vazio tomou conta de mim,  não tenho mais palavras, para descrever mais esta derrota na minha vida.
            Desistir nunca, mas já não posso mais, estou muito cansada......levantei-me e voltei a irte procurar. Telefonaram-me a dizer que tinhas voltado, nem queria acreditar, tantas horas depois, voltavas novamente a casa.
            Vinhas comprometido, via-se nas tuas orelhas em baixo, olhaste-me, para ver se eu te perdoava, claro que sim. És um quatro patas, mas és o meu melhor e fiel amigo.
 

    o Marley(Bob) Algarve/Nov/2013
   
           carmita

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Quando Deus quer


Quando Deus quer:

O sol brilha

A chuva cai

As flores nascem

As árvores crescem

Os rios correm

O vento sopra

O mundo gira

Quando Deus não quer:

Os homens choram

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Morrer com dignidade



                      Passei por ela, estava mais velha, mas ainda se os traços da sua beleza.

                      Voltei e encontrei-a, notei que a vida tinha dado-lhe uma chicotada, e a aquele brilho que lhe era característico tinha-se desvanecido.

                       Muito tempo depois, vi-a estava quase morta, mas continuava altiva. Altivez de uma vida que valeu a pena ser vivida, pois os seus frutos muitos alimentou.

                       Aquela Árvore viveu e morreu de pé, com a dignidade merecida.

 Ps: "As árvores morrem sempre de pé", serão uma lição de vida?????


             carmita/Nov/2013







            

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Borboletas

       

       A vida devia ser como uma borboleta, livre, bela,  leve e solta.







 

      Carmita/Nov/20113






                                               
  




terça-feira, 5 de novembro de 2013

Camões-Amor é fogo que arde sem se ver

 

 
  Amor é fogo que arde sem se ver
 É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

                           Luís de Camões

Palavras giras: