quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A PRINCESINHA DE SANFINS




     Era uma vez uma princesinha que se chamava Ísis. Todos os anos, no verão ia com a sua família passar férias, a Sanfins do Douro, .uma terra de gentes de paz, e hospitaleira. Assim que chegava, procurava instalar-se no melhor canto da casa, ou seja no sitio mais sossegado, sem confusão do entra e sai das visitas, e do reboliço de uma casa de férias.
    O stress da viagem de carro, deixava-a de rastos, nos primeiros dias era só descansar, pelo contrário a sua família, era um entra e sai, sem parar.
    Escusado será dizer que assim que eles saiam ela deitava-se na sua caminha e dormia, e dormia…
    Do seu canto, ela ouvia as coisas mais incríveis, era a Toninha e as suas histórias infindáveis, sobre o passado vivido em Sanfins.
    No seu canto Ísis suspirava, encolhia os ombros e até parece que sorria.
   Quando estavam lá os Charolas, para passarem um fim de semana, era de morrer a rir, pois o Sr. Tininho, e D. Toninha animavam os serões com as suas anedotas reais e inventadas. O Sr. António devido à sua doença, ouvia tudo com muita atenção. O João e a Catarina namoravam e D. Carmita ria às bandeiras despregadas.
   Do seu canto especial, a princesinha era atormentada, com o barulho dos foguetes, dos bombos, das fanfarras. Eram as festas populares e o povo adorava. Vinham do estrangeiro, filhos da terra que saíram à anos para outros países à procura de uma vida melhor, e voltavam nesta altura para festejar, em  honra de Nossa senhora da Piedade.
   A certa altura a princesinha Ísis começava, a sentir saudades da sua casa de Lisboa, o seu 5º. Andar era mais tranquilo.

Ísis era a única na família, uma gata cinzenta e branca, e onde quer que estivesse, era o charme, que nem todas as criaturas conseguiam ter. Era preciso ter berço, e o de Ísis era um berço de Gata com postura de Rainha.

               carmita/nov/2012

domingo, 28 de outubro de 2012

SOBE QUE SOBE

Sobe, que sobe
Sobe, que sobe, garota sobe,
Sobe, que sobe as longas escadas.
Ao fim do dia, já cansada,
Paras...Olhas para trás,
E não vês nada.
Fitas a vida de frente,
Olhos nos olhos, do futuro,
Sentes a brisa suave, e quente,
Brincar com os teus caracóis,
De criança crescida, abandonada.
A vida é desilusão, sem emoção,
É a obrigação de viver, sem nada.
Subiste, subiste, essas escadas.
Cansada sentiste, a chuva,
Fria, muito fria, gelada.
Entre as nuvens, veio o sol,
Que te fez sorrir e aquecer.
Aquele raio de sol, doce e quente,
Poisou leve , suave, no teu rosto,
Trigueiro, lindo e carente.. !.


          CARMITA/2012

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

OS INHOS E AS INHAS DA VIDA

OS INHOS E AS INHAS DA VIDA



Eras uma sementinha
Tornaste-te num ovinho.
Nasceste, ficaste um passarinho
Voaste, suave, de vagarinho.
Saíste do teu ninho,
Viste um passarinho…
Voaram juntos,
Construíram um cantinho.
E hoje no vosso raminho,
Felizes olham as estrelas
Que vos abençoam, sorrindo.


               CARMITA/2012

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

POR ONDE ANDARÁ ELA

       POR ONDE  ANDARÁ ELA?

Sempre de cabeça erguida, enfrentava a vida com alguma altivez, ou seja com orgulho.
Aqueles olhos lindos, sempre muito bem pintados, o que a tornava ainda mais bela e feliz.
O sapato de salto 8 cm, dava-lhe elegância e um charme muito especial.
Podia usar uns chinelos, mas sempre de salto alto. E deles nunca descia.
Onde foi parar, esta criança, esta jovem,  esta mulher, esta linda mãe?
Foi parar a uma lixeira, com certeza para ser reciclada, e transformada em papel de embrulho.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Mais uma vez

mais uma vez
MAIS UMA VEZ
Á LUZ DAS VELAS
MAIS UMA TAÇA
OUTRA, OUTRA E OUTRA.
NÃO SEI O QUE VEJO NELAS
A NECESSIDADE DE ESQUECER O PASSADO?
A VONTADE DE ENFRENTAR O FUTURO?

PAREI OLHEI ESCUTEI E EM FRNTE ANDEI!

O MUNDO GIROU A MINHA VOLTA
MAIS UMA VEZ
Á LUZ DAS VELAS
MAIS UMA TAÇA
OUTRA, OUTRA E OUTRA.
NÃO SEI O QUE VEJO NELAS
A NECESSIDADE DE ESQUECER O PASSADO?
A VONTADE DE ENFRENTAR O FUTURO?

PAREI OLHEI ESCUTEI E EM FRENTE ANDEI!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

NA CAPOEIRA

NA CAPOEIRA
Era uma vez um galo, uma galinha e dois pintainhos que viviam numa capoeira.
Os pintainhos cresceram e ficaram pintos. O galo ficou triste com a vida,
olhou para a galinha e reparou que já lhe faltavam algumas penas, já não punha ovos, não era a mesma.
Os pintos quando podiam olhavam a mãe –galinha e de vez em quando davam-lhe umas bicadas. O galo nem se fala, até os mais velhos a pisavam.
Que fazer?! Pensou a galinha. Era verdade, era posta de lado em muitas coisas, só era requisitada nos SOS. A galinha queria inverter as coisas,
mas eram bicadas daqui outras dali, era insuportável, lembrou-se que talvez o Deus dos galináceos tivesse pena dela e a ajudasse nesta situação. A verdade é que a força era pouca, mas a esperança era muita.
Até  no Natal a magoavam, mas esta galinha, acima de tudo adorava o Natal,
E chegou à conclusão, não havia nada a fazer…estava escrito.!
    Carmita/2009
 
 
 

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

POESIA = AMOR

ESPERAR POR ELE
VIVER POR ELE
LUTAR POR ELE


MORRER POR ELE
NUM LINDO SONHO DE AMOR.

XTORIASDACARMITA 20 3-2010

Palavras de antes que chegam até nós