terça-feira, 18 de dezembro de 2012

O telefonema que não fiz


 (O que a solidão nos faz)

 Era meia-noite, ia-me deitar, aninhar-me no meu edredon. Foi um daqueles dias em estive sozinha, não vi nem falei com ninguém. De repente apeteceu-me falar, olhei para a mesa de cabeceira e o telemóvel lá estava, tão triste e mudo como eu, mas não eram horas de falar com ninguém. Pensei porque não falar para o céu?.  É tão sossegado, e lá ninguém dorme mas... não, não tive coragem, virei-me para o outro lado e fiquei a pensar , amanhã é outro dia, logo se verá...!







      carmita/dez/2012

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