Uma
vez a Carmita foi à horta, e encontrou uma Joaninha, que voava, entre
as couves e as alfaces, quando se aproximou a bichinha saltou, devagar,
Carmita, pôs-se de joelhos e começou a falar, perguntando-lhe se ela não se lembrava dela, a Joaninha desconfiada, respondeu que sim, mas
estava um pouco assustada e baralhada.
A
menina explicou, que era filha do sr. João o dono da horta, com um
sorriso a Joaninha lembrou-se, a Carmita era a menina, que sempre que o
pai regava, descalçava-se e chapinhava nas regadeiras.
Eu
sei que te assusto disse-lhe, mas não é por mal, eu sou grande e tu és
pequenina. És pequenina mas muito bonita, essas pintinhas ficam-te muito
bem. Também gostava de voar como tu, ir para todo o lado ao sabor do
vento,
és
livre vais para onde queres. Olha Carmita não é bem assim , eu tenho
muitos inimigos desde insectos a pássaros eu sei lá, eles querem-me
comer.
Carmita não
queria acreditar que a vida fosse tão madrasta, de boca aberta a menina
começou a pensar qual era a melhor maneira de a Joaninha se salvar.
Fechou a boca deu uma palmada na testa e disse achei, Joaninha olhou-a
apalermada, mas a menina disse, que ficasse tranquila tinha só de ter
cuidado e em vez de andar por cima das hortaliças, teria que come-las
por baixo e estar sempre atenta aos perigos.
A menina despediu-se até amanhã, não te esqueças joaninha sempre alerta e viverás feliz.
Joaninha ainda respondeu, não te esqueças de me procurar por baixo das couves.
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