Sobe, que sobe as longas escadas.
Ao fim do dia, já cansada,
Paras...Olhas para trás,
E não vês nada.
Fitas a vida de frente,
Olhos nos olhos, do futuro,
Sentes a brisa suave, e quente,
Brincar com os teus caracóis,
De criança crescida, abandonada.
A vida é desilusão, sem emoção,
É a obrigação de viver, sem nada.
Subiste, subiste, essas escadas.
Cansada sentiste, a chuva,
Fria, muito fria, gelada.
Entre as nuvens, veio o sol,
Que te fez sorrir e aquecer.
Aquele raio de sol, doce e quente,
Poisou leve , suave, no teu rosto,
Trigueiro, lindo e carente!
Sem comentários:
Enviar um comentário