Ela era diferente, mas aparentemente igual. Os sentires, as fragilidades, o medo, o frio, a fome que nunca teve,levava-a a calar e sozinha enfrentava, muitas vezes insegura, mas tentava e conseguia, isto dava-lhe a sensação de ser única, mas, não era. Como ela havia milhares de seres iguais, como não partilhava, não sabia. Mas era, era diferente e fez dela uma mulher que muitos procuravam, quando tinham problemas, com simplicidade dizia o que havia para dizer, e quem se cruzou com ela na vida ficava mais feliz. Nunca deu esmolas, não sabia como fazer, mas uma palavra amiga nunca ficou por dizer!
Carmita/Abril de 2019
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