quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Duvidas....incertezas

   Estou baralhada, não é a dúvida se posso roubar, nisso sou livre de fazer o que quero desde que não prejudique os outros....impossivel. Dúvidas são dúvidas, pergunto vale a pena????? Vale a pena como muitos de nós estão no limite da miséria e outros já lá caíram, ficar a ver e nada fazer. O que vale um voto?Para quê votar? A cascata das desgraças não para e a agua suja respinga para todos os lados. A minha dúvida está na frase: tudo vale a pena se a alma não é pequena. A minha dúvida continua e já não sei se tenho alma.


Carmita/Out/2014
Estou baralhada, não é a dúvida se posso roubar, nisso sou livre de fazer o que quero desde que não prejudique os outros....impossivel. Dúvidas são dúvidas, pergunto vale a pena????? Vale a pena como muitos de nós estão no limite da miséria e outros já lá caíram, ficar a ver e nada fazer. O que vale um voto?Para quê votar? A cascata das desgraças não para e a agua suja respinga para todos os lados. A minha dúvida está na frase: tudo vale a pena se a alma não é pequena. A minha dúvida continua e já não sei se tenho alma.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

A PAZ É:

A LUZ DOCE DO AMANHECER,
A TERNURA DE UM OLHAR,
A MAGIA DE VIVER.
O AR TRAQUINO DAS CRIANÇAS,
VÊ-LAS FELIZES A BRINCAR.
A LUZ DO ENTARDECER.
VIVER E DEIXAR VIVER.
SONHAR SEM ACORDAR
SIMPLESMENTE,
AMAR


sábado, 22 de novembro de 2014

Vi-te passar

VI-TE PASSAR…, QUE LINDO QUE IAS,
IMPONENTE, NO TEU CARRO NOVO
QUE BEM TE FICAVAM ESSES CABELOS BRANCOS,
NESSE CINZA PRATA COR DA TUA MÁQUINA,
CHOREI, APETECEU-ME BEIJAR-TE,
GRITAR O QUANTO TE AMO,
DIZER-TE O QUANTO ÉS IMPORTANTE PARA MIM,
MAS….TU JÁ IAS LONGE…
TUDO FICOU NO MEU PENSAMENTO.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Sobe, que sobe

Sobe, que sobe, garota sobe,
Sobe, que sobe as longas escadas.
Ao fim do dia, já cansada,
Paras...Olhas para trás,
E não vês nada.
Fitas a vida de frente,
Olhos nos olhos, do futuro,
Sentes a brisa suave, e quente,
Brincar com os teus caracóis,
De criança crescida, abandonada.
A vida é desilusão, sem emoção,
É a obrigação de viver, sem nada.
Subiste, subiste, essas escadas.
Cansada sentiste, a chuva,
Fria, muito fria, gelada.
Entre as nuvens, veio o sol,
Que te fez sorrir e aquecer.
Aquele raio de sol, doce e quente,
Poisou leve , suave, no teu rosto,
Trigueiro, lindo e carente!


quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A Princesinha de Sanfins

    Era uma vez uma princesinha que se chamava Ísis. Todos os anos, no verão ia com a sua família passar férias, a Sanfins do Douro, .uma terra de gentes de paz, e hospitaleira.
    Assim que chegava, procurava instalar-se no melhor canto da casa, ou seja no sitio mais sossegado, sem confusão do entra e sai das visitas, e do reboliço de uma casa de férias.
    O stress da viagem de carro, deixava-a de rastos, nos primeiros dias era só descansar, pelo contrário a sua família, era um entra e sai, sem parar.
    Escusado será dizer que assim que eles saiam ela deitava-se na sua caminha e dormia, e dormia…
    Do seu canto, ela ouvia as coisas mais incríveis, era a Toninha e as suas histórias infindáveis, sobre o passado vivido em Sanfins.
    No seu canto Ísis suspirava, encolhia os ombros e até parece que sorria.
    Quando estavam lá os pais do João, para passarem um fim de semana, era de morrer a rir, pois o Sr. Tininho, e D. Toninha animavam os serões com as suas anedotas reais e inventadas. O Sr. António devido à sua doença, ouvia tudo com muita atenção. O João e a Catarina namoravam e D. Carmita ria às bandeiras despregadas.
Do seu canto especial, a princesinha era atormentada, com o barulho dos foguetes, dos bombos e das fanfarras. Eram as festas populares e o povo adorava. Vinham do estrangeiro, filhos da terra que saíram à anos para outros países à procura de uma vida melhor, e voltavam nesta altura para festejar, em  honra de Nossa senhora da Piedade.
A certa altura a princesinha Ísis começava, a sentir saudades da sua casa de Lisboa, o seu 5º. Andar era mais tranquilo.
     Ísis era a única na família, uma gata cinzenta e branca, e onde quer que estivesse, era o charme, que nem todas as criaturas conseguiam ter. Era preciso ter berço, e o de Ísis era um berço de Gata com postura de Rainha.
    
     Carmita/2012


sexta-feira, 14 de novembro de 2014

O CHAPÉU COM FLORES


    Era uma vez  menina que tinha um CHAPÉU COM FLORES, tinha a inocência estampada nos olhos, a alegria nas bochechas e o sorriso nos lábios.
   As abelhinhas quando ela passa, querem poisar no chapéu, e as borboletas esvoaçam à sua volta.
    Ela é feliz, e sente-se bonita. Contente lá vai, com o seu cãozinho ao colo, de vez enquanto, pula salta e até corre. As flores saltitam, mas não caiem, pois a foi a avozinha, que lhe pregou as flores no chapéu.
   A menina chega ao jardim, e os amigos vêm todos a correr ter com ela, larga o cão e começam as brincadeiras, o vento derruba-lhe o     chapéu, que fica plantado na relva.
   Brincaram toda a tarde. A menina foi a correr para casa, com a inocência nos olhos, a alegria nas bochechas, o sorriso, nos lábios e o chapéu, esse lá ficou plantado no relvado.



sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Palavras giras: