O meu blogue é uma extensão de mim.Os meus pensamentos, os meus gostos, simplesmete EU. CARMITA CHAROLA
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
Collete
O desejo de se ver formosa fê-la endireitar as costas, Formosa? Para Quem? Para si própria, com certeza. Collete.
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
O Natal passou
Até esta data(25 de Dezembro), foram campanhas para os sem abrigo alertas para os "novos" pobres, as crianças deficientes eu sei lá sei lá....
Passou o dia de Natal, espero eu com muita convicção que, todos aqueles que sofrem, não sejam esquecidos, pois não é só nesta altura que há fome e necessidades.
Eu adoro oo Natal, amo de paixão esta data, mas a pouco e pouco sinto o meu coração a estalar, por tantas coisas más a acontecerem, e porquê meu Deus, e as crianças Senhor porquê??? elas tanto sofrem.
carmitaDez/2013
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
É Natal
É Natal, lá fora chove. Chove na natureza chove no meu coração.
Nem sei em quem hei-de pensar, nas crianças nos idosos ou em todos aqueles que neste momento, tão belo das nossas vidas, sofrem.
Quantos sofrem?sei lá, tenho medo de saber.
Enterrar a cabeça na areia? não, não!
O meu coração estala de dor, e do esforço que faço para não falar das "coisas", para não aborrecer os outros(a minha família).
É o primeiro Natal que a Margarida a minha neta passa connosco, e isto ajuda a ultrapassar estas tristezas, mas esquecer que eles sofrem isso nunca.
Carmita/Dez/2013
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
E Ela disse-me
Querer é poder
Quantas vezes queremos e não podemos
Quantas vezes podemos e não queremos......
do livro: E Ela disse-me
domingo, 22 de dezembro de 2013
Amei-te e respeitei-te
Amei-te e respeitei-te, tu não....
Se me amaste, foi de uma forma, que eu não percebi!
Quanto mais me pisas, mais me calo.
Só percebi e achei que era verdade aos 50 anos, fui sempre o teu escape.
Chorei muito, tive muitos sentimentos de revolta, tristeza e culpei-me!
Sei que quando partires, vou chorar, chorar muito, pelo carinho que não me deste e os beijos que não senti.
Teve que ser assim, podia ter sidodiferente, que culpa tive de ter sido concebida antes do casamento....
Ainda bem que não me mataste, agradeço-te por isso.
Vivi Livre leve e Solta, sempre procurandoa felicidade, nunca desisti, e tornei-me uma lutadora
Fiz tudo ao contrario? não! quis sempre dar-te amor e só levei encontrões.
Carmita/Dez/2013
sábado, 21 de dezembro de 2013
Hoje
Eu hoje chorei!
Como uma criança,
Sozinha na vida.
Sem pai, sem mãe,
Sem carinho, sem nada.
Aos tombos pelo Mundo.
Pobre criança, pobre.
Eu chorei, chorei,
Pela minha vida vivida,
Que de nada valeu, ser vida.
Carmita/Dez/2013
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
Só
Só no meio da multidão.
O Mundo girava,
E eu ali perdida
Abandonada na rua,
Enquanto tudo mudava
Eu estava tristemente Só
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
E Ela disse-me:
Não tenho coragem para pedir nada, ou quase nada a Deus, às vezes limito-me, a agradecer!
Desde que o meu País ficou assim....só consigo pensar, naqueles que sofrem, que estão sem nada, ou que vão ficar "mutilados intelectualmente", e nos jovens que, nem vão saber, o que é o sol a brilhar, num dia de Primavera.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
E Ela disse-me
Penso naquilo que perdi, e sonho com o que vou ganhar.
Tenho medo de sonhar, porque nem todos os sonhos são bons. e para mau já basta a vida.
do livro: E Ela disse-me
Xtóriiasdacarmita/Dez/2013
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
E Ela disse-me
Escrever é uma boa terapia, mais vale escrever, partilhando as nossas fragilidades, do que ir parar ao psiquiatra....por isso nada melhor que um lápis e um papel.
do livro: E Ela disse-me
xtórias da carmita/Dez/2013
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Canção de Natal
Vêm de longe, tão longe
Incendiados de Ser
O Pão, a Paz e o Riso
E tudo o que se quiser.
Pisam as pedras e os rios
Descobrem as novas margens
Em breves grãos de silêncio
São o roteiro, as viagens.
Sem deuses, nem mitos
Sem datas, nem metas
Sem festas, nem frestas
Sem arcos, nem setas
Ardem
No fogo, no frio, no vento
Nas rugas do Tempo
Aguardam sozinhos a secreta manhã.
Sentam-se às portas da noite
Na direcção das nascentes
Acendem o fruto e as sementes.
Mas o Natal é o mistério
A ternura consentida
E abre-se a Terra inteira
À Criança Renascida.
Sem deuses, nem mitos
Sem datas, nem metas
Sem festas, nem frestas
Sem arcos, nem setas
Nasce!
No fogo, no frio, no vento
Nas rugas do Tempo
Aguarda sozinha a secreta manhã.
Sem deuses, nem mitos
Sem datas, nem metas
Sem festas, nem frestas
Sem arcos, nem setas
Nasce!
No fogo, no frio, no vento
Nas rugas do tempo
Ignorada Pisada
A criança permanece!
Maria Rosa Colaço
domingo, 15 de dezembro de 2013
Balada da neve
Batem leve, levemente,
como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.
É talvez a ventania:
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho...
Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento com certeza.
Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria...
- Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!
Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho...
Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
duns pezitos de criança...
E descalcinhos, doridos...
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
depois, em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!...
Que quem já é pecador
sofra tormentos, enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!...
Porque padecem assim?!...
E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na Natureza
- e cai no meu coração.
|
Augusto Gil, Luar de Janeiro
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
UMA SIMPLES HISTÓRIA
UMA SIMPLES HISTÓRIA
(prisão domiciliaria)
Era
uma vez, uma grande, grande amiga. Foi ela que me contou esta história.
Já há alguns dias que não nos falamos, isto neste momento, e para o
caso, não é o mais importante.
Importante é como uma mulher, “mulher”, fica presa em casa, ao que eu chamei “prisão domiciliária”.
Não
é por enquanto uma situação trágica, mas prova o que pode acontecer a
qualquer ser humano, que levou uma vida normal, decente, com alguma
qualidade de vida, e muita dignidade.
Honestidade
e amor ao próximo, manifestou-se sempre de várias maneiras, tanto aos
amigos como à família, e a quem lhe pedisse ajuda, houve sempre uma
palavra amiga e de esperança.
Passaram
os anos e foi ficando adoentada, mas isso não foi o pior, os problemas
começaram quando ficou desempregada, sujeita à esmola do estado, chamado
fundo desemprego, o qual um dia acabou. Quem ia arranjar emprego a uma
fulana de 40 e tal anos, quando tantos jovens e a crise não tinha
soluções.
Perante
este cenário aquela que esteve disposta e colaborante perante os
outros, viu-se sozinha, afastou-se das amigas, pois não queria que elas
vissem o seu olhar triste, tinha vergonha de contar a sua vida, até das
vizinhas fugia, chegando ao cumulo de despejar o lixo, já muito de
noite.
Era
triste, não ter dinheiro, nem para um café, para um jornal, optando por
ler o tele texto da TV. O telemóvel esse estava mudo, quem não aparece
esquece, ninguém lhe telefonava.
Um
dia olhou-se ao espelho, o cabelo por pintar, mal tratado, era ela que o
cortava, só uma coisa ela não deixou de fazer, foi tomar os seus banhos
diários.
Dia a dia a sua saúde foi piorando e a vontade de comunicar, era nula. Olhar as lojas para quê, tudo lhe estava interdito.
É claro que há muitas e muitas situações, que prefiro não mencionar.
A
pior provação desta mulher, é ter consciência de como vai o Mundo lá
fora, sofre pela sua limitação a 4 paredes, mas não se perdoa por ter
descoberto que é um ser extremamente egoísta, pois só tem olhado para o
seu umbigo.
Devia de ter perguntado mais vezes: -E AS CRIANÇAS SENHOR ?.
A ultima vez que estivemos juntas choramos perguntando-nos porquê?.
Ela ainda espera por um amanhã melhor, mas para quem sabe somar 2 e 2, não há duvida, a lucidez ainda faz sofrer muito mais.
Pergunto é egoísmo ?
P.S:
este é um simples relato, de uma história que daria um livro cheio de
exemplos de vida, que talvez eu um dia tenha coragem para partilhar
convosco (se a minha amiga deixar...)
Xtórias da carmita/Nov 2009-11-09
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Uma noite com um amigo
Já a noite ia longa, e eu sem sono. Bateram-me à porta, era ele........
Entrou, eu estava na sala com o meu cão, a conversa correu rápida e objectiva, começando com exemplo do Marley, o cão que foi abandonado, maltratado, mas houve uma mão amiga que cuidou dele, e desde aí este animalzinho, nunca mais desistiu, de fazer amigos de brincar com eles e de lutar.
Com o cão como exemplo, continuamos a conversa, dizendo o meu amigo para eu pôr os olhos no meu cão e nunca desistir, mesmo que as pessoas me magoassem.
Abrimo-nos chorámos, rimos, falámos do passado e do futuro.
Eram sete da manhã, quando fomos dormir, dizendo que tanto eu como ele não podiamos desistir.
Foi o culminar de um dia cheio de decepções.Eu sabia que tinha razão, mas alguém me dizer o que ele me disse ...... deixou-me com a moral em cima e com a certeza que mesmo doente, a minha nobreza de carácter permanecia e que se eu quisesse podia dizer:
Eu sou uma mulher com um M grande
xtóriasdacarmita/Nov/2013
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
SOBE, QUE SOBE
Sobe, que sobe, garota sobe,
Sobe, que sobe as longas escadas.
Ao fim do dia, já cansada,
Paras...olhas para trás,
E... não vês nada.
Fitas a vida de frente,
Olhos nos olhos, o futuro,
Sentes a brisa suave, e quente.
A brincar com os teus caracóis,
De criança crescida, abandonada.
A vida é desilusão, sem emoção,
É a obrigação de viver, sem nada.
Subiste, subiste, essas escadas.
Cansada sentiste, a chuva,
Fria, muito fria, gelada.
Entre as nuvens, veio o sol,
Que te fez sorrir e aquecer.
Aquele raio de sol, doce e quente,
Poisou leve , suave, no teu rosto,
Trigueiro, lindo e carente.
carmita/Nov/2013
Sobe, que sobe as longas escadas.
Ao fim do dia, já cansada,
Paras...olhas para trás,
E... não vês nada.
Fitas a vida de frente,
Olhos nos olhos, o futuro,
Sentes a brisa suave, e quente.
A brincar com os teus caracóis,
De criança crescida, abandonada.
A vida é desilusão, sem emoção,
É a obrigação de viver, sem nada.
Subiste, subiste, essas escadas.
Cansada sentiste, a chuva,
Fria, muito fria, gelada.
Entre as nuvens, veio o sol,
Que te fez sorrir e aquecer.
Aquele raio de sol, doce e quente,
Poisou leve , suave, no teu rosto,
Trigueiro, lindo e carente.
carmita/Nov/2013
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Carmita todos os dias
O desejo de se ver bonita levou-a endireitar as costas, Formosa? Para Quem? Para si própria, com certeza!
Collete
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
E Ela disse-me
Se um animal não desiste e vem sempre afagar-nos, quem somos nós simples mortais para desistir, sem ao menos ter-mos lutado??????
stóriasdacarmita
domingo, 8 de dezembro de 2013
Este Natal
Mais um Natal, um na linha decrescente da minha vida.
Este Natal embora a chuva de tristeza caia lá fora, na nossa família temos um motivo de grande alegria a Margarida, que no ano passado estava da barriguita da mãe, este ano com 11 meses vai estar connosco, vai ser um Natal cheio de alegria e sobretudo de vida.
Margarida a nossa flor.
Xtóriasdacarmita Nov/2013
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
A MINHA AVÓZINHA
Era uma vez uma família, que vivia nos arredores de Lisboa, à beira de um rio.
A
mãe da avozinha tinha um “negócio”, lavava roupa das senhoras de
Lisboa. Tudo isto se passava, entre ir a Lisboa, buscar a roupa numa
carroça, lavar a roupa no rio e voltar a entregar.
Lavava-se
a roupa de joelhos, numa joalheira, que era de madeira, e havia uma
pedra larga e lisa, meio dentro de água, era aí que a roupa era
esfregada, com sabão azul e branco creio eu, que era o único naquela
época. Todas as mulheres, ou sejam as mais novas, juntavam-se ali para
lavar a roupa e ao mesmo tempo iam tagarelando e cantando.
A
minha avozinha uma vez por semana com as suas vizinhas e amigas, ia
levar a roupa, passando pela mata do estádio nacional, por caminhos
centenários, desembocando numa “estrada” lá para os lados do Dafundo.
Semana após semana , ano após ano, a avozinha lá ia, até que casou com o
avô Policarpo.
Mariana,
assim se chamava a avozinha, e Policarpo tiveram três filhos. O meu pai
era o filho era o mais novo. Com o passar dos tempos e com a idade a avozinha
foi ficando debilitada e doente.
O
que mais recordo desta relação avó netos, entre muitas situações, de
piqueniques passeios idas ao teatro etc., o que mais me marcou, foram as
histórias intermináveis que ela nos contava. A minha avozinha tinha o
dom da palavra, e aquele jeito que nem todos temos da interpretação.
Muitas vezes, ou quase sempre chamava-nos, sobretudo quando ia descansar, para nos contar histórias, era uma atrás da outra e nós sempre a pedir, conte a do rato, a da princesa, a da bruxa má e por aí adiante Um dia ou ela estava mais cansada, ou realmente com sono, a meio de uma história, começou a dizer:
-e
depois, e depois…e nós que estávamos a ver que ela não acabava,
começamos, Avó! Avó! Ela acorda de repente e diz: - depois, depois lá
foi aquela porra toda, gargalhada geral, avozinha desatou a rir e nós
nunca lhe dissemos o porquê de tanta risota.
Os ouvintes eram três , eu o meu irmão e o meu primo.
Foram
momentos marcantes ,e de muita felicidade, tanto que quando tive os
meus filhos, comprei uma enciclopédia para crianças, que se chamava
“histórias de todo o mundo”, eram os contos da avozinha, li-as aos meus
filhos, tentando transmitir a magia, que eu encontrara. Hoje estou
preparada para um dia ser avozinha e dar magia e alegria aos meus netos,
como eu a recebi.
Xtórias da carmita/Julho 2009-07-10
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
E Ela disse-me:
Todos procuram Deus, mas de várias maneiras, credos e religiões.
carmita/Nov/2013 (livro E Ela Disse-me)
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Vontade
De pegar numa caneta ou num lápis bem afiado, e começar uma prosa sem fim. Sem vergonha da minha ignorância, mas com a força das palavras, num Português, que todos entendam.
Fico maravilhada quando vejo bibliotecas dos quatro cantos do Mundo. Aquele "amontoado" de livros, é como uma luz que me atrai, atrair é fácil ir é difícil.
Aprendi a ler e a escrever, andei na escola, estudei muito, não cheguei à Universidade mas, continuo a querer uma caneta ou um lápis bem afiado para partilhar os meus pensamentos.
carmita/nov/2013
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